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''Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz.'' Platão
quarta-feira, março 28
Provas Bimestrais da SME
Informamos o calendário das provas bimestrais para 2012:
a) 1º bimestre:
18 de abril – Língua Portuguesa (Leitura)b) 2º bimestre:
19 de abril – Matemática
20 de abril – Ciências
9 a 24 de abril - Redação
04 de julho – Língua Portuguesa (Leitura)c) 3º bimestre:
05 de julho – Matemática
06 de julho – Ciências
21 de junho a 06 de julho - Redação
25 de setembro – Língua Portuguesa (Leitura)d) 4º bimestre:
26 de setembro – Matemática
28 de abril – Ciências
12 a 28 de setembro - Redação
12 de novembro – Língua Portuguesa (Leitura)
13 de novembro – Matemática
14 de novembro – Ciências
29 de outubro a 14 de novembro – Redação
segunda-feira, março 26
Livro
Pra mim, livro é vida; desde que eu era muito pequena
os livros deram casa e comida.
Foi assim; eu brincava de construtora, livro era tijolo;
em pé, fazia degrau de escada;
inclinado, encostava num outro e fazia telhado.
E quando a casinha ficava pronta eu me espremia
lá dentro pra brincar de morar em livro.
De casa em casa eu fui descobrindo o mundo
(de tanto olhar pras paredes)
Primeiro, olhando desenhos; depois, decifrando palavras.
Fui crescendo; e derrubei telhados com a cabeça.
Mas fui pegando intimidade com as palavras.
E quanto mais intímas a gente ficava,
menos eu ia me lembrando de consertaro telhado
ou de construir novas casas.
Só por causa de uma razão;
o livro agora alimentava a minha imaginação.
Todo dia a minha imaginação comia, comia e comia;
e de barriga assim toda cheia, me levava pra morar
mo mundo inteiro; iglu, cabana, palácio, arranha-céu,
era só escolher e pronto, o livro me dava.
Foi assim que, devagarinho, me habituei com essa troca
Tão gostosa que - no meu jeito de ver as coisas -
é a troca da própria vida;
quanto mais eu buscava no livro, mais ele me dava.
Mas como a gente tem mania de sempre querer mais,
eu cismei um dia de alargar a troca;
comecei a fabricar tijolo pra - em algum lougar -
uma criança juntar com outros,
e levantar a casa onde ela vai morar.
Fonte; Livra, Lydia Bojunga Nunes, Rio de Janeiro: Agir
os livros deram casa e comida.
Foi assim; eu brincava de construtora, livro era tijolo;
em pé, fazia degrau de escada;
inclinado, encostava num outro e fazia telhado.
E quando a casinha ficava pronta eu me espremia
lá dentro pra brincar de morar em livro.
De casa em casa eu fui descobrindo o mundo
(de tanto olhar pras paredes)
Primeiro, olhando desenhos; depois, decifrando palavras.
Fui crescendo; e derrubei telhados com a cabeça.
Mas fui pegando intimidade com as palavras.
E quanto mais intímas a gente ficava,
menos eu ia me lembrando de consertaro telhado
ou de construir novas casas.
Só por causa de uma razão;
o livro agora alimentava a minha imaginação.
Todo dia a minha imaginação comia, comia e comia;
e de barriga assim toda cheia, me levava pra morar
mo mundo inteiro; iglu, cabana, palácio, arranha-céu,
era só escolher e pronto, o livro me dava.
Foi assim que, devagarinho, me habituei com essa troca
Tão gostosa que - no meu jeito de ver as coisas -
é a troca da própria vida;
quanto mais eu buscava no livro, mais ele me dava.
Mas como a gente tem mania de sempre querer mais,
eu cismei um dia de alargar a troca;
comecei a fabricar tijolo pra - em algum lougar -
uma criança juntar com outros,
e levantar a casa onde ela vai morar.
Fonte; Livra, Lydia Bojunga Nunes, Rio de Janeiro: Agir
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